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A mulher se prepara para amamentar ao mesmo tempo em que se prepara para a maternidade. A amamentação é um dos cuidados mais importantes para a mulher e seu bebê. Ela é muito influenciada pela condição emocional da mulher e pela sociedade em que ela vive. Por isso o apoio do companheiro, da família, dos profissionais de saúde e da sociedade é fundamental para que a amamentação ocorra sem complicações.
É importante que a futura mãe busque informações e também converse sobre amamentação com outras mulheres e com profissionais. O leite da mãe é a alimentação ideal para todas as crianças. Por sua composição de nutrientes, o leite materno é considerado um alimento completo e suficiente para garantir o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê durante os seis primeiros meses, Após esse período, a amamentação deve continuar até os dois anos mais, complementada com alimentos saudáveis.

É um alimento de fácil e rápida digestão, completamente assimilado pelo organismo infantil. Ele possui componentes e mecanismos capazes de proteger a criança de várias doenças. Nenhum outro alimento oferece as características imunológicas do leite humano.

Além disso, a amamentação favorece o vínculo mãe-filho e facilita o desenvolvimento emocional, cognitivo e do sistema nervoso. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que as crianças sejam alimentadas exclusivamente com leite materno nos primeiros seis meses de vida e que, a partir de então, a amamentação seja mantida por dois anos ou mais, juntamente com alimentos complementares adequados.

Alimentação da mãe é a fonte;

A mãe deve manter uma dieta balanceada, com carnes magras, aves, ovos, peixes, frutos do mar, verduras, cereais e frutas. A ingestão de líquidos é muito importante, beba muita água. Evite excesso de leite de vaca, amendoim, frutas secas, soja, café, chocolate, refrigerantes, chá preto, mate, feijão, repolho e batata doce, para prevenir alergias ou mesmo gases e cólicas intestinais na criança.

Seu leite não é fraco;

De um modo geral, não existe leite fraco, nem leite forte. Cada mãe produz o leite ideal para o seu bebê, principalmente se a mãe estiver seguindo uma dieta adequada para esse período. Não é preciso complementar a alimentação do bebê com fórmula artificial por meio de mamadeira, a não ser que seu médico tenha orientado. A introdução precoce do bico artificial pode levar o bebê a recusar o peito, fazendo a produção de leite diminuir progressivamente.

 

Não interrompa a mamada;

Quando a criança começa a sugar, ela recebe o leite inicial da mamada, que é mais "diluído" e serve para hidratar. Depois de certo tempo, que é variável de bebê para bebê, começa a chegar o leite do final da mamada, que é rico em gorduras e, por isso, sacia a fome do bebê. Assim, é importante que não se interrompa a mamada para trocar de peito e que a criança mame do mesmo lado até saciar sua fome.

Pega e posição;

A mãe deverá estar relaxada e confortável, o abdome do bebê encostado ao seu, com a cabeça e o tronco alinhados e o queixo tocando o peito materno. A boca do bebê deve estar bem aberta (cobrindo quase toda a parte inferior da aréola), o lábio inferior voltado para fora e sua língua acoplada ao peito. A sucção será lenta e profunda, intercalada por pequenas pausas de deglutição. O pequeno deve sugar a aréola, não o mamilo.

Mamilo machucado, e agora?

É preciso estar atenta à posição do bebê, pois a pega incorreta pode ser o motivo de os mamilos estarem machucando. Corrija a posição e fique tranquila, pois a cura das lesões costuma ser rápida. Lembre-se que o seu próprio leite é um ótimo cicatrizante. Também considere a utilização de produtos que ajudem na cicatrização das lesões, mas somente com a indicação do seu médico.

Amamente em livre demanda;

Não se apegue a intervalos fixos, isso costuma ser bem variado, dependendo da necessidade e da frequência que seu bebê gosta de mamar. Respeite as vontades do pequeno, pois ele não procura o seio apenas para matar a fome, mas também quando tem sede ou precisa de conforto, aconchego e segurança. Portanto, não hesite em colocá-lo para mamar.

Contracepção e Amamentação;

Algumas mulheres podem ovular mesmo amamentando. Para prevenir, é necessário que a amamentação seja exclusiva, com mamadas frequentes, nas 24 horas do dia. Para aumentar a segurança, é recomendado que a mãe adote um método contraceptivo a partir da sexta semana após o parto. Um exemplo são as pílulas que contêm só pro gestagênio, ideais para esse período. Como são livres de estrogênio, não inibem a produção de leite e não interferem em sua qualidade e volume. Converse com seu médico sobre a possibilidade, pois ele poderá recomendar o método mais adequado.

A alimentação da mãe durante a amamentação deve ser e rica e variada, repleta de alimentos como frutas, cereais integrais, laticínios, legumes e verduras , evitando alimentos industrializados e muito gordurosos.

Durante a amamentação, mesmo com o aumento de calorias na dieta, a mãe emagrece em média de 1 a 2 kg por mês, de forma lenta e gradual, devido à energia que é perdida durante a produção de leite.

Um dica para quem esta amamentando é comer 3 frutas por dia, legumes e verduras ao almoço e jantar e peixe bem cozido em uma das refeições principais, como o jantar. Arroz, massa ou batata nas refeições principais, mas esta com uma quantidade menor que meio prato. Lacticínios também é muito importante na dieta.

Não podemos esquecer de falar da água, de 3 a 4 litros por dia para ajudar na produçõa do leite. Esta quantidade engloba a água presente nas frutas, sopas e sucos, mas só ela não é suficiente para produzir todo o leite de que o bebê precisa, sendo necessário beber cerca de 2 litros de líquidos, como água ou chás, por dia.

As cólicas no bebê e a alimentação;

Para evitar cólicas no bebê, evite alimentos que provocam gases, como feijão, ervilhas, brócolis entre outros. Além disso, alguns chás também pode provocar cólicas no bebê. Outro alimento que também pode provocar cólica no bebê é o leite de vaca.
Os alimentos que devem ser evitados na amamentação pela mãe que amamenta são alimentos como frituras, embutidos, queijos gordos, refrigerantes, bolos ou biscoitos, por exemplo, porque têm grandes quantidades de gorduras e açúcares.

Existem ainda alimentos que são proibidos, como as bebidas alcoólicas.

Lembre-se de consultar um médico especialista sempre que identificar sintomas incomuns ou mal-estar, certo? Somente ele é capaz de realizar diagnósticos e receitar remédios apropriados para realização de tratamentos. Aproveite e marque uma consulta com os melhores profissionais da Clínica Femini. Sua saúde e de seu bebê sempre em primeiro lugar!

 

 

 

 

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