Um problema muito comum e que muitas vezes passa despercebido pelas mulheres, a tireoide possui sintomas “simples” e que acabam sendo confundidos com o cansaço do cotidiano. Sendo eles aumento ou perda de peso, pele seca, insônia, diarreia, fadiga, desânimo e outros.
Essa doença é caracterizada pela diminuição ou falta da produção de hormônio pela glândula tireoide. E quando ela trabalha demais (hipertireoidismo) ou de menos (Hipotireoidismo) ela provoca todas essas alterações no organismo.
Assim, controlar a tireoide durante a gravidez é fundamental para que tanto o bebê quanto a mamãe possam curtir essa fase tão esperada de forma saudável.
Quer saber mais sobre a influência da tireoide na gravidez? Confira, a seguir, todas as informações sobre esse tema:
Tireóide na gravidez: Quais são os riscos?
Na maioria dos casos, as futuras mamães já possuem problemas com tireoide antes da gravidez. Mas os exames de pré-natal ajudam a detectar a doença em mulheres que não apresentavam ou não perceberam os sintomas da tireoide.
Para diagnosticar esse problema, é necessário realizar exames de sangue que avaliam a quantidade de hormônios da tireoide no corpo e, nos casos positivos, deve-se repetir a análise a cada 4 ou 8 semanas durante toda a gestação para manter o controle da doença.
O hiper ou hipotireoidismo quando não diagnosticado e tratado da maneira devida, pode aumentar as chances de problemas como:
Riscos para a mãe: Pré-eclâmpsia, parto prematuro, anemia, placenta prévia e hemorragia pós-parto.
Riscos para o bebê: Defeito cardíacos, atraso no desenvolvimento mental, baixo Q.I, sofrimento fetal e baixo peso ao nascer.
Além disso, podem acontecer situações onde a mulher apresenta transtornos nos níveis dos hormônios da tireoide somente na gravidez, isso acontece porque a glândula não consegue produzir todo o hormônio necessário à mãe e ao bebê.
Como é feito o tratamento?
Se a mulher já tem tireoide e deseja engravidar, é necessário cuidar para manter a doença controlada e realizar exames de sangue desde o primeiro trimestre de gestação. Ainda, é normal a dose do medicamento ser maior do que antes da gestação.
Entretanto, quando a doença é descoberta durante a gravidez, o uso de remédios para reposição dos hormônios da tireoide deve começar logo, sendo necessário refazer os exames a cada 6 ou 8 semanas para reajuste da dose.
É normal ficar preocupada em relação ao uso de medicamentos nessa fase, mas no caso de hipotireoidismo a medicação é a reposição do hormônio que o organismo deixa de produzir, ou seja, não traz riscos para o bebê. Já no hipertireoidismo, somente o seu obstetra poderá avaliar se existe a necessidade de usar remédios. Mas lembre-se que o maior risco é não tratar da doença devidamente.
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